

Bibelôs de negros africanos, cachorros tristonhos e outros de boa-sorte, bonequinhas japonesas, elefantes indianos, velinhos lado a lado... Embaixo deles uma toalhinha de crochê, tudo com muito mimo. Passarinhos engaiolados, amarelo, branco e preto, mesclado em plena cantoria. Plantas de diversas espécies no quintal, cabides que foram deixados à esmo no varal.Café preto quentinho.A típica máquina de costura, dedal, amolfadinha de agulhas que refletem o brilho pedindo para serem usadas.Corredor de brincadeiras nostálgicas na infância, cheio de galhos caídos por conta do inverno de agora.Telhas com musgos verdes de veludo,conversas da desistência da arte de outrora.Falta uma cor ai.Água posta e arroz jogado para os pardais.Um passeio na praça que faz entrada com a casa,árvore centenária de galhos retorcidos,folhas e insetos vermelhos.Leitura de um livro de filosofia infantil.Ainda ouço as risadas de quando era uma pequena criança sentada naquela velha amiga.Casa da vovó.
Mariela Oliveira.
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