quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Prece do ano novo, em memória ao novo ano-velho.



De todos os males desses últimos trezentos e sessenta e cinco dias,
de todas as ofensas, esperas e incertezas.
De todas as lágrimas de dor e solidão,
só quero enxergar e guardar  em mim a beleza,
e as boas memórias.
Só quero guardar o que foi amor,
o que floresceu.
O resto, a água da chuva pode levar e escoar
até onde ela quiser.
Quero poder conseguir ter um sentimento de gratidão acima de tudo.


sábado, 13 de dezembro de 2014

Seu nome.

Até mesmo nos meus sonhos,
sem a sua presença estar neles,
clamo o seu nome ao cerrar os olhos.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Feita de vento, ascendente em água.

A água me faz afundar,
o vento me traz inconstância.

Preciso aprender a alçar voo
e a boiar sobre as águas.
Preciso aprender a parar de flutuar
e de mergulhar fundo no incerto.
No raso, no concreto.
Ou a parar de transbordar o meu tsunami
de emoções.
Preciso do voo com direção
e do nado com leveza.

Só assim serei,
só assim livre serei. 


Olhar.

Meus olhos podem estar vazios e distantes,
mas dentro de mim mora um oceano de sensações
e incertezas.