domingo, 31 de janeiro de 2010
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Escolho a ousadia
Ao conforto das algemas, prefiro
A dura liberdade.
Vôo com meu par de asas tortas,
sem o tédio da comprovação.
opto pela loucura, com um grão de realidade:
meu ímpeto explode o ponto,
arqueia a linha, traço contornos para os romper.
Desculpem-me, mas devo dizer: Eu quero o delírio.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Não preciso me definir pra ninguém.
Sou a junção da minha nostalgia, presente e um pouco do futuro.
Não preciso fingir nada.
Quando estou triste... Assim serei.
Quando estou vazia. Sou vulnerável.
Se eu quiser ser excessiva nos meus gestos, ate com um pouco de acidez ou açúcar, farei.
Não quero fazer nenhuma imagem que não existe sobre mim.
Sou insana, amável, e ao mesmo tempo agressiva.
Se eu tiver vontade de tomar um porre, tomarei.
Ou de não dormir uma noite toda por estar frenética, ficarei acordada.
Não perguntei a sua opinião.
Só me importa às vezes.
Sim, eu já amei.
Mas também já odiei. Seria talvez conseqüência de uma expectativa mal correspondida.
Se quero amar de novo?
Por que não?
Talvez.
Da mesma maneira que sinto vontade de matar, sinto de beijar e abraçar.
Sim assim tão inconstante.
Tenho uns surtos românticos, não em gesto apaixonado, nem nas palavras, talvez em algumas atitudes que são quase imperceptíveis.
Em constante mudança.
Talvez eu caiba numa caixa com furos.
Algumas feridas.
Algumas lembranças.
Talvez se misturem numa sincronia incontável.
Isso não é uma descrição.
Apenas algumas frases jogadas do que supostamente eu poderia ser.