quarta-feira, 28 de maio de 2014

Encontros e (des)encontros.

Em alguns momentos penso nos destinos, nos corpos e mentes que se encontram, ao acaso.
Sem hora marcada.
Sem quererem e sem hesitarem.
Quantos desses corpos se conectam?
Quantas dessas mentes tem o mesmo tom, a mesma sintonia?
E se possuem a mesma sintonia, quantos criam laços e vínculos?
Me encontro sempre perdida nessas questões retóricas.
Gostaria de saber.
Gostaria de criar mais laços, 
de ter mais frequência.
São tantos corpos.
Cada um deles possui uma história, uma vivência, uma bagagem cheia de alegrias e tristezas.
Quero me aproximar mais.

Inevitavelmente, sinto mais distanciamento e hostilidade ao afeto.
Sinto mais conexão com as pessoas que aparecem nos meus sonhos.
Com as personalidades irreais. 
Sinto mais conexão com os cenários e ações do mundo onírico. 
A vida assim, nua e crua, não me faz mais sentir, não me faz mais sentido.

Não quero mais viver em um mundo com circunferências fechadas, eu desejo e grito no volume máximo pelas intersecções.