quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Feita de vento, ascendente em água.

A água me faz afundar,
o vento me traz inconstância.

Preciso aprender a alçar voo
e a boiar sobre as águas.
Preciso aprender a parar de flutuar
e de mergulhar fundo no incerto.
No raso, no concreto.
Ou a parar de transbordar o meu tsunami
de emoções.
Preciso do voo com direção
e do nado com leveza.

Só assim serei,
só assim livre serei. 


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