
Perdida em reflexões sobre tudo o que andou ocorrendo...
Apenas caminhando em direção ao meu lar doce lar.
Na tentativa de resgatar o que perdi de mim, os sonhos que deixei de sonhar.
As coisas que fazem parte do que sou que esqueci aqui ou ali.
Deparo-me com libélulas!
Sim!
Libélulas, aquelas que batem o traseiro na água.
Aquelas, pelas quais tenho tanta fascinação e até estampei um desenho em meu ombro.
Fascinação essa por serem tão livres e espontâneas, aerodinâmicas, mas mesmo assim sempre voltam para a superfície da água.
Havia muitas delas, de uma forma incontável...
Foi algo simplesmente deslumbrante naquela manhã.
Voavam numa sincronia como se houvesse sido ensaiada.
Alto e baixo, pousavam nas flores, voavam de volta, numa espécie de dança contemporânea entre libélulas e borboletas.
Nunca tinha observado tantas juntas, em frente ao meu jardim!
Não sei se é porque estou tentando resgatar na minha alma o meu lado artista.
Ou então pelo fato de estar mais sensível e de ter gosto por esse inseto excêntrico.
Essa cena tão graciosa me encantou e emocionou de uma maneira que não sei explicar.
Como se fosse uma espécie de sinal, ou algo pra mostrar que coisas simples que às vezes deixamos de prestar atenção, podem te levar de volta à criatividade e ver que ao menos aquele dia foi válido.
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