domingo, 31 de janeiro de 2010

Todas as coisas que envolvem a nossa rotina requer a rapidez.
E se por acaso, em algum instante eu quiser ir mais lenta, mais devagar no próprio ritmo?
Oscilando o tempo todo.
Nos meus pensamentos.
Nos meus sentimentos.
Algumas horas as palavras secam em nossa boca.
Um momento em que falar cessa, e sai apenas um ponto de exclamação!
Torno-me o que não foi feito ou dito.
A promessa a mim mesma que não foi cumprida.
Sensação de sempre perder parte de mim nos outros.
Creio que com tempo logo encontro, mas acabo perdendo novamente.
E não sei mais, o que reencontrei e o que ficou para trás.
Talvez eu goste da sensação de sentir minha alma em chamas.
Isso pode ser o meu lado mais perverso e masoquista falando.
Porque minha consciência mais pura necessita de serenidade.
Oscilo.
Entre o fogo e a calma.
Sinto que perdi a fé naquele amor shakesperiano.
Acredito em outras formas de amor.
Nenhum homem me tratou como mulher, apenas como uma criança mimada se divertindo com fogo.
Apenas projetam algo que não existe sobre mim.

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